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A criança, desde muito pequena, mesmo antes de ingressar na escola, está integrada ao mundo dos números e dos conhecimentos matemáticos.

Até mesmo antes de falar, percebemos o adulto solicitando a uma criança que mostre com os dedos a sua idade e introduz em sua linguagem os numerais, mesmo que a criança não consiga representá-los quantitativamente.

Além da linguagem escrita, a Matemática também se caracteriza como um instrumento para o cidadão, auxiliando -o na leitura do mundo. Cada vez mais, as informações são representadas através de símbolos, sejam gráficos, legendas, desenhos, etc. Portanto, as crianças passam a criar hipóteses e a elaborar conceitos através de sistemas de representação.

A criança encontra num ambiente cercado de conhecimentos matemáticos.

Infelizmente, muitas escolas de Educação Infantil priorizam a matemática como sendo exclusivamente a representação gráfica de numerais, a memorização e a repetição; e deixam de apresentar situações que envolvam comparações, semelhanças, associações e situações-problemas.

De acordo com o RCNs:

“os conhecimentos apresentam diferentes níveis de abstração e as concretizações representam os significados que lhe vão sendo atribuídos a cada momento com a ajuda de materiais ou não. Aprender é construir significados e atribuir sentidos”.

Diante desse pressuposto, é necessário que o educador faça uma reflexão sobre o verdadeiro ato de ensinar Matemática, sendo introduzidas situações-problemas que vão surgindo no cotidiano escolar e, assim, a criança conseguirá articular os conhecimentos adquiridos com a realidade que está inserida.

Kamii (1999), aborda que:

“o objetivo para ‘ensinar’ o número é o da construção que a criança faz da estrutura mental de número. Uma vez que esta não pode ser ensinada diretamente, o professor deve priorizar o ato de encorajar a criança a pensar ativa e autonomamente em todos os tipos de situações. Uma criança que pensa ativamente, à sua maneira, incluindo quantidades, inevitavelmente constrói o número. A tarefa do professor é a de encorajar o pensamento espontâneo da criança, o que é muito difícil porque a maioria de nós foi treinada para obter das crianças a produção de respostas certas”. (p. 41)

Portanto, o uso dos materiais concretos para representar os numerais e quantificá-los é fundamental.

Materiais que auxiliam nas contagens e no desenvolvimento do raciocínio lógico:

4º. A Ludicidade como fonte de aprendizagem

Atualmente, o professor está muito mais associado a um mediador do saber entre o conhecimento matemático e o aluno. Não pode permitir que o aluno apenas recite sequências numéricas sem saber o verdadeiro significado.
Utilizar a ludicidade com objetivos claros e definidos com a turma leva a desmitificar que as aulas de Matemática são difíceis, chatas ou cansativas. Proponha jogos e brincadeiras individuais, em dupla e em grupo.

5º. Utilizar Material Concreto

A criança aprende e apreende muito mais quando tem recursos sensoriais e visuais. O uso de material concreto possibilita a criatividade, uma amplitude de possibilidades e estratégias diferentes, além de estimular a construção do raciocínio lógico.. 

Muitas escolas ainda priorizam a cópia e a repetição dos algoritmos, sem dar a oportunidade ao aluno de compreender, levantar hipóteses e estabelecer seu esquema de raciocínio.
É preciso compreender que o resultado pode ser o mesmo de uma determinada situação-problema, mas o caminho feito para atingi-lo pode ser diferente. Isto tornam as aulas mais motivantes e também mais significativas.
Através da brincadeira envolvendo o conhecimento matemático, a criança passa a desenvolver o espírito crítico, criativo e científico. Ela passa a ter prazer nas relações com o outro e ser protagonista de seu próprio saber. Assim, consegue elaborar e resolver situações de conflito e, até mesmo de problemas que possam surgir nestas relações. Ocorre uma aprendizagem na troca de experiências.
Ao separar um material, classificar ou guardar dentro de uma caixa, já estão sendo desenvolvidas várias habilidades matemáticas.

É PRECISO TRANSFORMAR AS AULAS DE MATEMÁTICA EM BOA..TEMÁTICA

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