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Brincar, jogar, contar histórias e cantar fazem parte do universo infantil.
A alfabetização não pode ter data e horário marcado para iniciar e terminar, o processo lúdico tem que acontecer dentro da sala de aula e pode ter uma extensão com a família em casa.
Mas antes de tudo é necessário que o educador e a família sejam reflexivos em quais atividades selecionar, pois atualmente encontramos muitas nas redes sociais, mas nem todas favorecem e auxiliam no avanço do processo de alfabetização.
• O primeiro passo é selecionar as atividades, lembre-se quanto mais divertida for mais interesse a criança terá.
• Prefira mais as brincadeiras do que os jogos, pois não há vencedor e quando a criança apresenta dificuldades ou resistência na aprendizagem da leitura e da escrita, se perder acabará desistindo.
• Lembre-se que as crianças são pequenas e que aprender a ler e a escrever exige uma maturação cerebral. Não antecipe a fase.
• Utilize materiais concretos, a percepção tátil nesta fase é muito importante, por exemplo caixas de areia, lixa, massa de modelar, alfabeto móvel.
• Inicie pelo nome da criança, escrever na areia e com massa será bem divertido.
• Há vários jogos também disponíveis no mercado que encaixam as letras às imagens, possuem roletas com as letras, etc.
• Muitos jogos podem ser confeccionados com materiais recicláveis. A criança ajuda na confecção dos materiais para depois brincar.

As crianças são diferentes e aprendem de formas diferentes

Portanto, temos que ter a certeza que as crianças são diferentes e aprendem de formas diferentes. Nunca podemos colocar todas em um único parâmetro que caminham juntas, têm conquistas e avanços juntas, na mesma hora, no mesmo momento. É preciso quebrar o paradigma de que aprender a ler e a escrever é fácil e não requer esforço.
Crianças são seres em construção, não há receitas e atividades prontas, mas há reflexão de um processo que deve ser agradável para elas.
Está na hora de deixarmos as crianças serem crianças, de terem suas derrotas num jogo e suas frustrações numa brincadeira.
É preciso que o processo de aquisição da leitura e da escrita seja divertido, alegre e acima de tudo prazeroso.
É preciso ver o sorriso da criança ao conquistar sua primeira escrita e ao ler seu nome numa placa. E, assim, a alegria de aprender deve estar inserida na criança.

Autora: RENATA AGUILAR. Mestre em Intervenção Psicológica do Desenvolvimento, Neuropsicopedagoga com Extensão em Neuropsicologia. Psicopedagoga, Especialista em gestão e administração escolar. Graduada em Ed. Física e Pedagogia. Especialista em alfabetização e Matemática. Professora e Coordenadora Pedagógica. Autora de livros na área da educação , entre eles: Neurociência aplicada à Educação e Metodologias Ativas e Educação 5.0.

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